quarta-feira, 13 de julho de 2011

"EUA devem aceitar Brasil como parceiro" 13.07.11


Os Estados Unidos devem encarar o Brasil como um "ator internacional complexo", cuja influência nas grandes questões mundiais "crescerá", indica um relatório do Council on Foreign Relations (CFR), lançado nesta semana em Nova York. Intitulado "Brasil Global e as relações EUA-Brasil", o relatório convida as autoridades americanas a "reconhecer a posição do Brasil como ator global, tratar seu surgimento como uma oportunidade para os Estados Unidos trabalharem com o Brasil para desenvolver políticas complementares".A irrupção do Brasil no cenário mundial deu lugar a relações às vezes tensas com os Estados Unidos, em meio às disputas entre as potências emergentes e os países industrializados em áreas como política monetária, comércio ou a resolução de conflitos."É de interesse dos Estados Unidos entender o Brasil como um complexo ator internacional cuja influência nas grandes questões mundiais atuais apenas deverá aumentar", afirma o CFR ao resumir as conclusões deste documento preparado por um grupo de 30 especialistas patrocinado por essa organização.Os especialistas recomendam também ao presidente Barack Obama que "apoie de forma plena a candidatura do país a uma cadeira como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU", argumentando que desse modo serão superadas "as persistentes suspeitas" em relação à sua falta de compromisso em ter uma "relação madura" com o Brasil.Outras recomendações são que o Congresso americano inclua "a eliminação de tarifas alfandegárias para o etanol" em qualquer projeto que contemple a reforma do regime de crédito impositivo dos biocombustíveis, e que os Estados Unidos deem o "primeiro passo" para incluir o Brasil em seu programa de isenção de vistos.O Council on Foreign Relations, fundado em 1921 em Nova York, é uma organização americana apartidária dedicada à política externa e que publica a revista Foreign Affairs.O grupo de trabalho do CFR sobre Brasil é presidido pelo ex-secretário americano de Energia Samuel W. Bodman, e pelo ex-presidente do Banco Mundial James Wolfensohn.
 





postado por inteligênciabrasileira @ 14:29

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