segunda-feira, 26 de março de 2012

"CaixaBank comprará Banca Cívica e será maior banco espanhol" 26.03.12

O banco catalão CaixaBank comprará a união de poupanças Banca Cívica por 977 milhões de euros, transformando-se no primeiro banco espanhol, conforme aprovaram, nesta segunda-feira à noite, os conselhos de administração de ambos os grupos.Depois desta operação o "CaixaBank se transformará na entidade líder de mercado espanhol por ativos (342 bilhões de euros), depósitos (179 bilhões) e créditos (231 bilhões)", informou o banco em comunicado.A CaixaBank, surgida em 2011 de uma transferência em bolsa das atividades bancárias da poupança La Caixa, proporá aos acionários a seguinte troca: cinco ações CaixaBank por oito ações Banca Cívica."A troca de ações proposta por CaixaBank, que pretende valorizar a entidade em 977 milhões de euros a valor de mercado de 23 de março (1,97 euros por ação), resultou de um acordo dos conselhos de administração das quatro caixas acionistas da Banca Cívica", disse o comunicado.O novo conjunto será controlado em 61% pela La Caixa e "está previsto que o processo de fusão se encerre no terceiro trimestre deste ano e que a operação gere sinergias potenciais de 540 milhões a partir do ano 2014", acrescentou.Os conselhos de administração de ambos os grupos se reuniram nesta segunda-feira à noite para aprovar a fusão.Este preço de 1,97 euro por ação representa uma redução de 11,3% com relação à cotação do fechamento da Banca Cívica na sexta-feira à noite (2,22 euros).Os títulos de ambas as entidades financeiras foram suspensos nesta segunda-feira na Bolsa de Madri.A Banca Cívica nasceu da fusão de quatro pequenas poupanças (Caja Navarra, Cajasol, Caja de Burgos, CajaCanarias). Ingressou na bolsa dia 21 de julho de 2011 e se enfraqueceu por sua participação no setor imobiliário, especialmente em Andaluzia.Ao comprá-la, a CaixaBank se transforma no maior banco na Espanha em posse de créditos e também de ativos.O panorama bancário espanhol está em plena reestruturação, sob pressão das autoridades, que querem torná-lo mais sólido e solvente, depois de ter se exposto muito à bolha imobiliária que começou em 2008.

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