quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

SBA Communications compra 800 torres da Vivo e ingressa no Brasil 26/12/2012


26 Dez (Reuters) - A norte-americana SBA Communications anunciou nesta quarta-feira sua chegada ao Brasil com a compra de 800 torres de telecomunicações da Vivo, aumentando a concorrência em um mercado que tem crescido junto com a necessidade de mais capacidade e compartilhamento de redes pelas operadoras de telefonia.
A SBA informou em comunicado ao mercado que o preço acertado com a Vivo foi de 362,8 milhões de reais e que pagará o negócio com recursos em caixa e financiamento provido por uma linha de crédito. A empresa espera que os ativos produzam cerca de 19 milhões a 23 milhões de reais em fluxo de caixa em 2013.
"Essa aquisição nos dá uma posição nacional com torres de alta qualidade, incluindo acordos de locação com todos os principais provedores de banda larga, e nos estabelece como um substancial detentor de torres independentes em um mercado atrativo e de alto crescimento", disse o presidente-executivo da SBA Communications, Jeffrey A. Stoops, no comunicado.
Às 12h07, as ações da Vivo, parte do grupo espanhol Telefónica, exibiam alta de 0,35 por cento, a 49 reais. No mesmo horário, o Ibovespa tinha ganho de 0,16 por cento.
Representantes da Vivo não puderam ser imediatamente contatados.
No final de setembro, a GP Investments anunciou investimento de 503 milhões de reais na compra de cerca de 2 mil torres de telecomunicações por meio de uma nova subsidiária, a BR Towers.
O nome da vendedora não foi divulgado, mas em um parecer técnico do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a Vivo aparece como vendendo 1.912 torres para uma subsidiária da GP Investments .
Os negócios foram anunciados depois de leilões de telefonia celular de quarta geração (4G) realizados no Brasil em junho. A nova tecnologia exige um número a operação de um número maior de antenas. No dia 13 deste mês, um projeto de lei para facilitar a instalação e compartilhamento de antenas de torres de telecomunicações foi aprovado por comissões do Senado, ficando mais perto de ser implementado em 2013 .
(Por Alberto Alerigi Jr.)

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