Título original:Onda de violência deixa 195 mortos e 300 feridos em 4 dias no Iraque
Integrantes
das forças de segurança iraquianas trabalham no local de explosão de
uma bomba na madrugada desta sexta-feira, dia 26 de abril, em Najaf, a
160 quilômetros de Bagdá.
REUTERS/Ahmed Mousa
Quatro pessoas morreram nesta sexta-feira (26) em atentados
contra quatro mesquitas sunitas da região de Bagdá, durante o quarto dia
de distúrbios violentos no Iraque. No total, os ataques deixaram 195
mortos e mais de 300 feridos em todo o país desde terça-feira.
Além dos quatro mortos registrados hoje, cerca de 50 pessoas
ficaram feridas nos atentados, de acordo com um responsável do
ministério do Interior do Iraque.
A onda de violência começou na terça-feira depois que as forças da segurança iraquianas entraram em conflito com manifestantes que protestavam contra o governo, próximo à localidade de Houweijah, no norte do país. O confronto resultou em 53 mortos e gerou mais revoltas em várias regiões do Iraque.
Desde dezembro, a minoria sunita pede a saída do primeiro-ministro iraquiano Nouri Al-Maliki. O premiê, de origem xiita, etnia dominante no Iraque, é acusado pelos sunitas de abuso de poder e marginalização desta minoria.
Entre 2006 e 2007, o país viveu uma onda de violência sem precedentes entre as duas etnias devido ao ataque ao santuário xiita de Samarra. O conflito deixou milhares de mortos.
A onda de violência começou na terça-feira depois que as forças da segurança iraquianas entraram em conflito com manifestantes que protestavam contra o governo, próximo à localidade de Houweijah, no norte do país. O confronto resultou em 53 mortos e gerou mais revoltas em várias regiões do Iraque.
Desde dezembro, a minoria sunita pede a saída do primeiro-ministro iraquiano Nouri Al-Maliki. O premiê, de origem xiita, etnia dominante no Iraque, é acusado pelos sunitas de abuso de poder e marginalização desta minoria.
Entre 2006 e 2007, o país viveu uma onda de violência sem precedentes entre as duas etnias devido ao ataque ao santuário xiita de Samarra. O conflito deixou milhares de mortos.
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