segunda-feira, 28 de abril de 2014

Petrobras responde ao Valor Econômico sobre Refinaria de Okinawa 28/04/2014


Refinaria de Okinawa: respostas ao Valor Econômico


Leia a reportagem "Petrobras ignorou restrições da refinaria de Okinawa" (versão online), publicada nesta segunda-feira (28/04) pelo jornal Valor Econômico, e confira as respostas encaminhadas ao veículo:

Pergunta: Em 2007, a Petrobras adquiriu 87,5% da operação de Okinawa, por US$ 52 milhões. A refinaria tem capacidade de processar 100 mil barris por dia. Qual foi, efetivamente, o processamento anual de Okinawa até hoje?

Resposta: A aquisição de 87,5% de participação societária na Refinaria de Okinawa foi realizada pelo valor de US$ 48 milhões, além do valor dos estoques. Apesar da capacidade nominal da refinaria ser de 100 mil barris por dia (bpd), o processamento máximo é de 53 mil bpd, em obediência aos limites definidos por legislação local relacionada a impactos ambientais (Energy law); o histórico de carga processada foi 45 mil bpd em 2009, 41 mil bpd em 2010, 47,5 mil bpd em 2011, 50 mil bpd em 2012 e 39 mil bpd em 2013.

Pergunta: Em abril de 2010, a sócia Sumitomo, que tinha preservado sua participação de 12,5% no negócio, exerceu a cláusula Put para vender a participação. A Petrobras adquiriu essa participação. Qual foi o valor pago por esses 12,5% restantes? Quando essa transação foi concluída?

Resposta: A transação foi concluída em 20/10/2010, pelo valor de US$ 29 milhões.

Pergunta: Qual foi o investimento efetivamente realizado pela Petrobras na planta de Okinawa até o momento? Há planos de novos investimentos?

Resposta: O investimento total realizado pela Petrobras em Okinawa, desde a aquisição até o 1º. trimestre de 2014 foi de US$ 111 milhões.

Pergunta: A refinaria já chegou a entrar no plano de desinvestimento da Petrobras, mas foi retirada. Por que? A Petrobras deve voltar a incluir a refinaria japonesa no plano de desinvestimento?

Resposta: A refinaria de Okinawa não é mais considerada um ativo estratégico para a Petrobras, que está analisando as alternativas para o negócio.

Pergunta: Te envio apenas uma questão adicional, a partir das informações que me enviou.
A Petrobras pagou US$ 48 milhões por 87,% de uma refinaria que possui a mesma capacidade de processamento de Pasadena, de 100 mil barris por dia. A compra de 50% da refinaria texana, no entanto, custou US$ 190 milhões, se descontado o valor de US$ 170 milhões pagos por estoques na primeira etapa de aquisição. As aquisições ocorreram com apenas um ano de diferença, entre 2006 (Pasadena) e 2007 (Okinawa). O que justifica uma diferença de preço tão grande entre dois empreendimentos que possuem a mesma capacidade de processamento?

Resposta: Apesar da capacidade nominal da refinaria de Okinawa ser de 100 mil barris por dia (bpd), o processamento máximo é em torno de 50 mil bpd (que foi a capacidade efetiva considerada na valoração para compra desta refinaria) por razões econômicas e também em atendimento aos limites definidos pela legislação de impactos ambientais (energylaw, de 2010). O projeto de adaptação para processamento de óleos pesados possibilitaria o aumento da carga processada até a capacidade máxima.

Pasadena possui maior complexidade que Okinawa, produzindo derivados de maior valor agregado e processando petróleos de menor custo. Além disso, está localizada num dos principais "hubs" de refino e logística de petróleo e derivados do mundo, o que lhe confere boa vantagem competitiva.


Postado em: [Respostas à imprensa]

http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/refinaria-de-okinawa-respostas-ao-valor-economico.htm

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