domingo, 27 de novembro de 2016

A versão extra oficial da vida de Buda 27/11/2016


A História de Buda


Sidarta Gautama, foi um príncipe, em um Reino da Índia, pois na época a Índia era dividida em vários Reinos. Viveu mais ou menos 500 anos antes de Cristo.

Conta a lenda que Sidarta era um Rei que não se importava a mínima para questões existenciais, e vivia sua vida na luxuosa corte, com esposa, filho, e curtindo todo o luxo que a realeza lhe proporcionava.

Veio um dia, que o Reino de Sidarta foi atingido por terrível guerra, ele foi invadido por um Rei do reino vizinho. sidarta, que voltava de uma caçada na floresta, com sua comitiva, foi assaltado no trajeto de volta ao palácio, em plena floresta. Lutaram corajosamente, mas toda a comitiva morreu. Apenas Sidarta sobreviveu, dado como morto, inconsciente devido a hemorragia. E Sidarta foi resgatado após a batalha por um grupo de saqueadores que passava para pilhar os despojos dos mortos, cuidaram de sidarta até ele recuperar de seus ferimentos de batalha.

Após voltar para o palácio, tem uma surpresa. seu palácio foi destruído, o Reino vizinho venceu a guerra, sua família e amigos aparentemente morreram na guerra, e sua cabeça estava a prêmio. Então ele teve de fugir disfarçado de mendigo para outros países.

Aqui começa a aventura de Sidarta

------

Em seus muitos anos de peregrinação como mendigo, Sidarta adquiriu humildade, Sabedoria, experiência de vida. E mais, adquiriu uma visão de como os pobres de seu povo viviam. Isto foi importante.

Após ter aprendido muito com vários Mestres Espirituais da Índia, Sidarta ressurge, desta vez como um líder religioso de seu povo.

As vivências com a guerra o levaram a reconhecer o valor do pacifismo e da não violência. As vivências com a pobreza extrema o levaram a defender os mais pobres, pois Sidarta passou a aceitar mendingos e párias nos seus mosteiros, com a mesma naturalidade com que aceitava Reis.

A vivência nas florestas o levou a ter um grande respeito pela vida selvagem, por todos os animais e plantas. Dizem que Sidarta tinha o raro dom de se comunicar com animais. Ele podia entrar em uma floresta cheia de tigres, cobras, elefantes e crocodilos, e não ser atacado, e isto lhe rendeu imensa fama e admiração. Na verdade isto é apenas uma das consequências da meditação profunda, pois os animais só atacam o ser humano se perceberem o medo nele. Como a pessoa que medita com frequência adquire incrível serenidade, acaba não sendo atacada por animais de espécie alguma.

Uma das poucas coisas que lhe sobrou na vida foi meditar, arte que se dedicou muito.

Criou um sistema filosófico baseado na não violência; no pacifismo, na humildade e espírito de renúncia; na ética e respeito por todos os seres vivos; no respeito por todas as classes sociais; na renúncia de todos os vícios e pendores; na serenidade perfeita do espírito; na ausência de desejos e paixões terrenas; no respeito ao meio ambiente; na meditação, Paz Interior, e introspecção.

Os exemplos de Sidarta sobre a não violência inspiraram Mahatma Gandhi, quando este lutou pela libertação da Índia do domínio colonial inglês.

----------

Como líder, Sidarta nunca incentivou o povo a exigir seus direitos, mas sim, buscar em si mesmo a causa de seus infortúnios. Segundo ele, cada ação resulta em uma reação, o que ele chamou de carma. Cada um cria seus infortúnios para si mesmo, com ações erradas.

Muitos não consideram o budismo uma religião, mas apenas um sistema filosófico. Existem pessoas que embora tenham suas religiões, procuram aprender mais sobre os ensinamentos de buda. Como dizem os Mestres Zen, você pode gostar de pêssegos e maçãs simultaneamente, uma coisa não interfere na outra.

Até hoje, milhões de mendigos, párias e pessoas de todas as classes sociais da Índia, procuram seguir os ensinamentos de Sidarta talvez por estas e outras a Índia seja um dos países onde existe grande respeito ao meio ambiente e a vida selvagem. Também a Índia é um dos países com grande número de religiões convivendo pacificamente entre si graças a estes ensinamentos.

Toda religião ou sistema filosófico que ajudem a melhorar o ser humano, são válidos.



Comentário do:

http://jornalggn.com.br/blog/wilson-ferreira/kaili-blues-desafia-espectador-ocidental-com-sensibilidade-budista-por-wilson-ferreira

Nenhum comentário:

Postar um comentário